domingo, 7 de março de 2010

Altajuda



Perder-se, angustiar-se, é sempre dentro de si. Finito e bem pequeno, o Eu é labirinto. Escapar, se, à sim, não está aí, no espaço a dentro ("no fundo, no fundo..."), mas ao contrário, ao outro, ao lado.
Ao lado tem-se o caminho. Ao outro tem-se o movimento. Ao contrário tem-se a desconstrução.

Mire, veja: ser é inversamente proporcional a viver...


(linhas inspiradas na poesia de Mário de Sá-Carneiro)

Um comentário:

  1. É o que eu penso, Rafa.

    Só o outro me salva da loucura de ser eu mesma. Só o outro me torna sã. Só o outro me tira dos labirintos e me faz vislumbrar caminhos.

    Qual é a poesia do Mário de Sá Carneiro? Eu não conheço.

    Um beijo carinhoso.

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