Perder-se, angustiar-se, é sempre dentro de si. Finito e bem pequeno, o Eu é labirinto. Escapar, se, à sim, não está aí, no espaço a dentro ("no fundo, no fundo..."), mas ao contrário, ao outro, ao lado.
Ao lado tem-se o caminho. Ao outro tem-se o movimento. Ao contrário tem-se a desconstrução.
Mire, veja: ser é inversamente proporcional a viver...
Ao lado tem-se o caminho. Ao outro tem-se o movimento. Ao contrário tem-se a desconstrução.
Mire, veja: ser é inversamente proporcional a viver...
(linhas inspiradas na poesia de Mário de Sá-Carneiro)
É o que eu penso, Rafa.
ResponderExcluirSó o outro me salva da loucura de ser eu mesma. Só o outro me torna sã. Só o outro me tira dos labirintos e me faz vislumbrar caminhos.
Qual é a poesia do Mário de Sá Carneiro? Eu não conheço.
Um beijo carinhoso.